Nunca me ficou tão patente essa coisa do virtual e do real quanto o que me aconteceu na semana passada. Li num e-mail que recebi a notícia da morte, real, de um parceiro de trabalho que conheci há cinco anos virtualmente (por telefone, por indicação de um outro colega) e com quem realizei vários trabalhos trocando figurinhas (arquivos de imagem e considerações diversas) pela internet e pelo telefone.
Rimos juntos, fomos parceiros, produzimos diversos trabalhos. Sem jamais nos vermos tête-à-tête. Soube pela internet que ele morreu semana passada. Não tive condições de ir ao enterro, fiquei chateado.
Vivo numa capital de 350 mil habitantes, ainda provinciana em muitos aspectos. Pela internet soube sobre a doença que levou meu amigo embora cedo. Uma pena, pois li muitos comentários sobre o baita sujeito que ele era.
Vai com Deus Beto Eicke! As pessoas que conviveram contigo pesssoalmente tiveram a felicidade de tê-lo por perto. Eu, mesmo que virtualmente, posso dizer o mesmo.
sábado, 14 de novembro de 2009
Virtual x Real
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