terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Tecnologia e o hábito de ler

Aposentada após três décadas alfabetizando crianças, a professora catarinense Eloí Bocheco veio do Oeste para Florianópolis, onde falou à jornalista Deluana Buss, do jornal A Notícia, dando um interessante depoimento sobre a necessidade de estimular sempre o hábito da leitura. Na entrevista, publicada hoje pela versão impressa do jornal, a escritora faz uma observação deveras interessante, que tomo a liberdade de reproduzir: "a tecnologia prescinde do livro e da leitura para seu real proveito, para o necessário discernimento e criticidade diante das informações. Nos trinta anos em que andei pelas escolas de Santa Catarina, senti necessidade de livros, ressenti-me da falta de políticas de leitura, da ausência do bibliotecário, do pouco-caso com a literatura. Há educadores desenvolvendo belos projetos em leitura, às vezes a duras penas. Belíssimas e louváveis exceções. No entanto, a formação de leitores exige investimento efetivo e maciço". É por isso que eu e minha mulher dizemos para nossa filha de dez anos, para que ela saia da frente do computador e leia um livro. Ainda bem que ela toma a iniciativa.

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Jornalista, com atuação na área de comunicação corporativa

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